quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Devaneios linguísticos

A língua portuguesa prega-nos cada partida. Ui.

Ainda noutro dia ia a sentar-me aqui na cadeira (não, não me ia sentar ao computador, porque isso é capaz de ser doloroso, estúpido, e não deve dar jeito nenhum - imagino então quem tem um portátil) que me permite trabalhar ao computador e estava aqui um pionés/pionnaise/pionéz/piónez/piónes/whatever.
...sim, "whatever" é pionés/pionnais/pionéz/piónez/piónes em farsi.
Isto prova que a língua portuguesa nos prega com cada partida que até.

[a partir do "até" não digo mais nada. A vossa imaginação que vos conduza. O que é capaz de ser complicado, porque algo não palpável não deve conseguir, muito menos saber, conduzir. Sendo a imaginação um conceito, como é que põe o pisca para a direita?]


Ouvi isto, e chorei:
Ai, que ando aqui c'uma dor no rins que nem me aguento.


NO RINS? MAS QU'É ISTO?


Primeiro. O que é "no rins"? A não ser que tenha só um rim. Aí compreendo, e aplaudo a coragem de manifestar a sua dor no rim. Agora dor no rins? Isso não só é impossível, como também é significado de uma qualquer defeciência no céu da boca.

Segundo. O que é "c'uma"? É um novo amaciador para a roupa, que deixa a roupa cuma textura agradável? Ou é um serviço telefónico para pessoas que estão cuma unha do dedo grande do pé encravada? Ou é alguém muito maricas a dizer coma?

Terceiro. É o masculino da Ilha Terceira! É um "ilho" que fica mesmo ali ao lado. Come-se bom marisco, lá.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Isto é a prova de que as séries televisivas me afectam realmente

O Dr. House faz visitas ao domicílio?

O Dr. House só dá consultas em casa?

O Dr. House é o novo membro do "Querido, mudei a casa"?

O Dr. House voa?



... a última foi só porque só três perguntas soa a limitação mental. Assim, com quatro perguntas, parece mesmo que houve meditação sobre o caso.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Emoção em série #1

A juventude está perdida.

...e a Kate do Lost também.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Fui roubado!

Hoje estive numa oficina. Um daqueles cantos obscuros situados sempre em zonas inóspitas do nosso país.

Ora, o que é que é uma oficina? É algo - mais ou menos - parecido com isto:

Gente a trabalhar num local sombrio;
Gente rude;
Gente bruta;
Gente bruta;
Gente bruta;

Anh?

Gente a mais para o espaço;
Gente a dizer asneiras constantemente;
Gente que nos rouba;
Gente muito lesta a trabalhar;
Gente (maioritariamente) ignorante;
Gente cuja simpatia não figura na sua personalidade;
Gente cuja higiene pessoal não figura nos seus hábitos diários;
Gente (alguma) que não sabe sequer o que anda ali a fazer;

[...]

Ai... tu queres ver? ...tu queres ver que fui por o carro a arranjar no Parlamento?

domingo, fevereiro 24, 2008

Inspire... expira... inspire... expire... expire... expire... pronto, passou a validade!

Se o ar é de todos, porque é que se tem de pagar pela botija de oxigénio quando se vai fazer mergulho?

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

E se nos deixássemos disto, hein?

Querem ser gente de quem se diz: "Olha, o X ou a Y fala muito bem. É que não se vê nele ponta alguma de erros gramaticais, muito menos qualquer tipo de estupidez". Querem?

Então atentai a isto:

1. Ele há com cada uma.
Pois há. Tanto há que "Ele há com cada uma" está, a nível de sintaxe, totalmente errado. Se é "Ele", então devia haver com "cada um", e não com "cada uma". Olhem que ele há com cada uma... [humpf]

[este 'humpf' foi um daqueles suspiros de gozo/resignação/dificuldade em controlar o diafragma na altura de suspirar]

2. Porque não tenho dinheiro nem para mandar cantar um cego.
É. Tirando Andrea Bocelli, Stevie Wonder e Ray Charles, não estou assim a ver mais nenhum a quem seja impossível mandar cantar, porque os cachets deles devem ser bem elevados. ...sim, o último dos três, então, deve ser impossível de ouvir cantar. Vá, com um bom microfone subterrâneo e paciência necessária para levar um piano de cauda até ao homem a coisa até se dá. Não? ...estão aqui a dizer-me que não.
O cerne da questão reside no facto de não ser o dinheiro o factor preponderante para por um cego a cantar. E também o facto de não ser essa, suponho, a sua mais expedita actividade.

3. Está mesmo ao preço da uva mijona.
AS UVAS NÃO MIJAM, CARAMBA!


Adeus.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A dúvida metódica

E se os estetoscópios, em vez de estarem frios, estivessem a ferver?


Era... vá... giro!

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Hollywood está confusa

Os senhores de Hollywood têm de começar a pensar melhor nos títulos dos filmes que apresentam.

"O meu primeiro beijo 2".

É impressão minha, ou devia haver só "O meu primeiro beijo"? O que é que há para contar n' "O meu primeiro beijo 2"?
Se é o primeiro beijo, não é suposto haver sequela.
Se é o primeiro beijo, como (e porque) é que se faz um 2? Acaba-se o 1 e no início do 2, eles ainda estão num longo e interminável beijo?

Algo não está certo.


Isso e o novo jogador do SLBenfica ter nome de infecção-que-se-apanha-num-hospital-após-uma-cirurgia-,-por-exemplo.
...Sepsi?

Vá... quanto muito, uma Pepsi disléxica.