terça-feira, maio 31, 2005

O outro está de volta!

Após a compra do busto de Karol Wojtyla, que me tem dado água pela barba, uma vez que o manto abrilhantado não muda de cor com o clima mas muda de cor, isso sim, sempre que ponho a tocar Anjos - “Eu quero voltar ao ponto de partida!”. E a cor é o castanho-cócó. Ou seja, ao invés de ter uma imagem que chora, tenho mil vezes melhor, tenho uma imagem que se borra toda!
Foi uma semana agitada. Quarta-feira, foi a primeira, única e última vez que um homem me disse: “baixe as calças e deite-se de costas na marquesa”. Isto no dia em que me dirigi a essa bela unidade hospitalar (o Hospital S. José) com um caroço no glúteo esquerdo detentor de um tamanho tal que envergonharia qualquer bola de snooker. Ao chegar à sala da pequena cirurgia, o médico perguntou-me o que se passava, ao que eu respondi: “tenho um caroço no rabo!”. O profissional da saúde perguntou-me logo a seguir: “então e o que é que o senhor andou a fazer com a fruta?”. Nos momentos seguintes houve dor naquela marquesa. Eu pergunto aqui: “para que é que serve uma anestesia local?”. É que, para o médico (autêntico-calceteiro-frustrado-que-nem-categoria-teve-para-entrar-nos-quadros-da-CML) a anestesia é apenas um de muitos passos no processo de “oferta de dor ao doente”! Após as duas injecções, dadas bem no sítio onde doía, a besta quadrada nem esperou sequer que a anestesia fizesse efeito! Então, para que é que ele deu anestesia? Fica a pergunta no ar! Pode ter sido, por exemplo, para me encher de droga!
Foi apenas uma das muitas odisseias desta semana que passou. Grato pela preocupação de vossas excelências na busca desenfreada pela minha pessoa.
Comprimentos. Reparem que eu disse “cOmprimentos” e não cUmprimentos”.

sábado, maio 28, 2005


Desaparecido! Posted by Hello

O outro anda desaparecido

Desapareceu da Escola Superior de Comunicação Social, estabelecimento de ensino superior que costuma(va) frequentar, um jovem de seu nome David Santos. A última vez que foi visto encontrava-se a escapar de uma aula de Marketing com a conjugação do verbo ensimesmar enfiada na cabeça. O seu estado parecia preocupante. Algumas pessoas juram tê-lo visto a vaguear na linha azul do metropolitano de Lisboa enquanto se fazia passar por um idoso com espandilose. Estas pessoas são as mesmas que costumam fazer anúncios ao detergente Xau, portanto deve ser verdade. Se virem este indivíduo contactem imediatamente a Mercearia do Sr. Amilcar em Benfica e digam ao telefone "Se queres fiado toma" e habilita-te a ganhar um cabaz de compras no valor de 35 €. Depois contacta a Polícia (a pagar no destino, claro) e avisa que sabes onde se encontra o indivíduo (de preferência depois de o ter preso na cave). Agradecemos a disponibilidade e esperemos que faça compras na Mercearia do Amilcar ("onde existem as melhores couves-flor da Estrada de Benfica").

terça-feira, maio 24, 2005

Esclarecimento

Ponto 1. Hoje em dia, as pessoas têm livre opinião. Gosto de ter a minha opinião e respeito quem tem opiniões diferentes da minha. Não são necessárias ofensas (creio nunca ter ofendido ninguém).
Ponto 2. Este blog não é monopolizado por mim. As outras pessoas que também dele fazem parte é que nunca escrevem para aqui. Não tenho a culpa.
Ponto 3. Aquando da sua criação, o objecitvo deste blog era apenas ter um espaço para dizer algumas coisas que não podemos dizer, por exemplo, em trabalhos de faculdade. Resumindo, é um espaço para dar largas à parvoíce criativa.
Ponto 4. As minhas desculpas caso tenha ofendido alguém.
Ponto 5. Não pretendo mudar o meu estilo de escrita (se é que se pode chamar a isso "estilo" - até eu próprio o admito).
Ponto 6. Eu também admiti o mau título. Não tenho jeito para títulos, eu sei.
Ponto 7. ...era só para não ficar só com seis pontos. O 7 (sete) é um número com mais pinta.

quarta-feira, maio 18, 2005

Ganda cana! (mau título)

Hoje de manhã, ao tomar o meu revigorante pequeno-breakfast liguei a televisão – na RTP, porque pago só para eles coçarem o rabo – e dei com o seguinte espectáculo: gente bruta à porrada! Pensei para comigo... Don King, esse industrial da pêra, veio promover o tão esperado combate que a sociedade portuguesa tanto anseia: José Cid vs. toda-e-qualquer-banda-musical-portuguesa-que-por-azar-cante-em-inglês. Talvez não seja este o combate. Pode ser o: Manuela Moura Guedes vs. todos-os-cidadãos-portugueses-que-ainda-sabem-o-que-quer-dizer-jornalismo-e-desejam-esquecer-de-vez-uma-senhora-que-cantava-“foram cardos foram prosas”-e-que-agora-tem-a-mania-que-é-jornalista. Mas adiante, que não é para este desancamento psicológico que escrevo isto.
O que é que se passa em Canas de Senhorim? Eles tomam speeds com o café da manhã? Bebem extracto de viagra qual Aloé-Vera se tratasse ou quê? Sempre que um repórter vai a Canas de Senhorim filma mais cenas de pugilato do que se estivesse em pleno Boavista – Vit. Guimarães! Ok, do que em qualquer jogo que envolva o Boavista. O que é certo é que há mais PORRADA em Canas de Senhorim do que em todos os episódios dos Cavaleiros do Zoodíaco.
Em Canas há dois grupos: o das pessoas civilizadas, que tentam apaziguar a situação e apanham pancada e o das pessoas brutas, que dão pancada nos que tentam apaziguar a situação. Passo a explicar – as pessoas brutas querem bater nos dirigentes, mas como os dirigentes se barricam dentro da Câmara, vá de armar escarcel (não sei se é assim que se escreve “escarcel”, se não é também não há stress) na via pública e bater em tudo quanto mexe! “Tenho de bater em alguém, tenho de bater em alguém, tenho de bater em alguém!” – este deve ser o repetitivo som que ecoa na cabeça daquela gente todos os dias que se levantam.

A razão porque as pessoas de Canas batem em toda a gente? Não sei. Sei que me dá um gozo tremendo ver televisão sempre que ouço as palavras “Canas de Senhorim”.

segunda-feira, maio 16, 2005

O outro não sabe fazer títulos

Assim é que se faz um título. O outro que "posteou" o post anterior não sabia fazer títulos. Assim é que se faz um título... a verde.
O outro ‘ta mas é caladinho.

“Eheh, lá dizia o outro...” Mas lá dizia o quê? QUEM É O OUTRO, PÁ?! Alguém é capaz de me responder?
Estou farto. Decididamente, estou farto. E não me venham dizer que era o outro que dizia que estava farto.
Caramba, pá! (...e reparem no emprego da expressão “caramba”. Não tarda nada uso “co’a breca”). Sempre que estou a falar com alguém, seja de que assunto for, lá me vem ele a dizer: - “pois é, lá dizia o outro...”. MAS QUAL OUTRO???? PAREM!!! Mas esse gajo ‘tá em todo o lado ou quê? Talvez quê!...
Recuso-me a aceitar que o outro é o mesmo outro em todas as vezes que é citado. É que sempre que alguém diz que lá dizia o outro, eu fico a pensar que o mundo é mesmo pequeno e que todos temos o outro como amigo/conhecido comum.
Outra – o outro sabe tudo. O outro comenta e diz tudo. Pois, imagino. Um dia destes faço o teste. Chego-me ao pé de um professor meu e começo-lhe a falar da desova da truta alemã, ou da castração do gnu americano nos planaltos do Grand Canyon. Exponho os porquês e comento a situação crítica que assola estes dois animais (não eu e o professor, mas sim a truta e o gnu) e se ele vier com coisas a dizer “pois é, lá dizia o outro...” eu perco a cabeça e desato ao estalo a tudo o que mexer. É que... ah! (suspiro que revela cansaço).
Suponho que já perceberam a ideia. E não digam que o outro dizia que lá dizia o outro. Por favor.
Grato pelo vosso tempo.

quinta-feira, maio 12, 2005

Cereais Chocapic - mito ou realidade?

Ás vezes sou confrontado com pensamentos que me deixam parvo! Já o sou, bem sei, mas ás vezes excedo-me.

Vamos analisar o conceito dos cereias Chocapic.

- Primeiro que tudo…é ChocÁpic ou ChÓcapic? Pá esta questão deixa-me com vontade de bater em quem faz essa pergunta. Mas não o faço porque esse alguém é sempre maior que eu.
- 2º. Onde raio foi aquele estranho miúdo louro que anda sempre de calções que só pensa em Chocapic arranjar um cão falante? Já sei… Feira do Relógio.
- 3º. Onde raio foi esse mesmo miúdo arranjar um cão falante que come chocolate?... pá, que eu saiba, e não sou expert na matéria, os cãos (“cãos” é propositado) não podem abusar do chocolate.
- 4º. Onde raio foi esse mesmo miúdo arranjar a ideia de que um cão que fala e que come chocolate conta – e pasmem-se – histórias?
- 5º. Onde raio foi o estúpido realizador do anúncio em que um-cão-falante-que-come-chocolate-e-conta-histórias faz rebentar/explodir uma ceara de trigo?
- 6º. ONDE RAIO FOI PARAR AQUELE CEREAL TODO?
- 7º. Onde raio foi aquele estúpido anúncio?
- 8º. Onde raio vou eu buscar saber para falar sobre isto?
- 9º. Onde raio devia estar eu depois de escrever estas linhas?
- 10º. Onde raio estão os senhores das batas brancas?

- 11º. Onde raio há um cão chamado “Pico”?... na, para esta eu tenho resposta… no arquipélago dos Açores. Mái’ nada. …“Mái’ nada” é algo que eu sempre quis escrever mas nunca consegui. Estou feliz, porque aqui neste blog posso fazê-lo.

Nota de um dos autores (ok, o autor)

Para quem pensava que a pessoa responsável pela criação deste blog (que nem sou eu) estava adormecida, aqui estou eu para dizer que não estou adormecido. Estou bem acordado. Prova disso é o facto de eu, deliberadamente, ter ido à minha playlist e ter clicado “Reproduzir” na música “Final Countdown” dessa mítica banda que foram os Europe. Batam-me, se quiserem, mas pelo menos vão sacar essa música. É a loucura. Tenho dito. (Sempre sonhei acabar um texto com as palavras “Tenho dito”. Já fiz isso uma vez mas fica sempre bem dizer isto).

terça-feira, maio 10, 2005

chernobyl mental 2005

Por: Nós

Começa aqui a maior catástrofe que a www alguma vez presenciou.

Já agora, vai ao site www.encontraquitudoaquiloqueprocuras.pt.