Estupidez proverbial aguda
Iniciar uma odisseia de escrita sem rigorosamente assunto nenhum para escrever é deveras incomodativo. É que dá assim aquela sensação de aperto intestinal. Parece que tenho um espartilho vestido e que não o quero tirar. Parece que calcei uns sapatos de salto alto e estou a correr desenfreadamente pelas ruas de Alfama. Parece que… não, não parece nada. Já chega de alusões a roupa feminina porque não a visto… ao de semana.
Cheguei à conclusão de que quando a inspiração não vem até nós, temos nós de ir até ela, porque senão também morríamos, porque sem inspiração os pulmões não recebem oxigénio.
Após algo que espero que apaguem da vossa memória a curto prazo, passo a citar alguns provérbios que me têm causado alguma espécie e me suscitam a indagação: “será que quem os inventou sofria de estigmatismo intestinal?” (foi a doença mais estúpida que ocorreu no momento).
- “Se o Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé”. Proponho uma reformulação deste dito que para mim é tão estúpido como pensar que Maria José Nogueira Pinto será Presidente da Câmara de Lisboa. E eu penso.
Para mim é: “Se o Maomé não vai à montanha é porque o 50 não passa lá”.
- “Todos os caminhos vão dar a Roma”. Não vão nada. Olha, olha, era o que faltava.
A versão correcta é: “Todos os caminhos vão dar ao destino deles mesmos e não, não vão dar a Roma porque o 50 não passa lá”.
- “Entre marido e mulher ninguém mete a colher”. Mas que raio! A que propósito é que tiveram a esdrúxula ideia de meter uma colher entre um casal?
Versão correcta: “Entre marido e mulher ninguém mete um conjunto de chávenas inglesas com pega em ouro, porque o 50 não passa lá”.
- “A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha”.
Versão revisada: “A minha vizinha é mais gorda do que eu”.
- “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”. Não. Isso é parvo.
Alternativa: “Diz-me com quem andas e se for com chungosos arrisco-me a dizer que és um chungoso”.
- “O bom vinho por si fala”. Fala? Cá para mim quem teve esta ideia peregrina já estava com uma broa de todo o tamanho.
Deve ser assim: “O bom vinho até estala”.
- “Para grandes males, grandes remédios”. Significa que quando alguém apanha uma grave doença venérea tem de tomar comprimidos de 5 kg? Ou tem de pôr supositórios para cavalos? Na.
Cá p’ra mim é assim: “Para grandes males é melhor preparares-te para desembolsar muito euro porque os medicamentos estão caros”.
- “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo”. Sim, de certa forma, tendo em conta que todos os mentirosos coxeiam.
Eu proponho: “Mais depressa se apanha um mentiroso se ele for coxo, for de 50 e nós de carro”.
- “Por fora cordas de viola, por dentro pão bolorento”. Pá, o que é isto?!
Concluo, com isto, que olhar directamente para eclipses sem aqueles óculos pirosos faz mal. Pois, eu olhei. Foi uma chatice porque sujei-me todo e a minha mãe deu-me um estalo quando cheguei a casa e não me deixou comer sobremesa.
Não fiquei cego, mas borrei-me todo.
Cheguei à conclusão de que quando a inspiração não vem até nós, temos nós de ir até ela, porque senão também morríamos, porque sem inspiração os pulmões não recebem oxigénio.
Após algo que espero que apaguem da vossa memória a curto prazo, passo a citar alguns provérbios que me têm causado alguma espécie e me suscitam a indagação: “será que quem os inventou sofria de estigmatismo intestinal?” (foi a doença mais estúpida que ocorreu no momento).
- “Se o Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé”. Proponho uma reformulação deste dito que para mim é tão estúpido como pensar que Maria José Nogueira Pinto será Presidente da Câmara de Lisboa. E eu penso.
Para mim é: “Se o Maomé não vai à montanha é porque o 50 não passa lá”.
- “Todos os caminhos vão dar a Roma”. Não vão nada. Olha, olha, era o que faltava.
A versão correcta é: “Todos os caminhos vão dar ao destino deles mesmos e não, não vão dar a Roma porque o 50 não passa lá”.
- “Entre marido e mulher ninguém mete a colher”. Mas que raio! A que propósito é que tiveram a esdrúxula ideia de meter uma colher entre um casal?
Versão correcta: “Entre marido e mulher ninguém mete um conjunto de chávenas inglesas com pega em ouro, porque o 50 não passa lá”.
- “A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha”.
Versão revisada: “A minha vizinha é mais gorda do que eu”.
- “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”. Não. Isso é parvo.
Alternativa: “Diz-me com quem andas e se for com chungosos arrisco-me a dizer que és um chungoso”.
- “O bom vinho por si fala”. Fala? Cá para mim quem teve esta ideia peregrina já estava com uma broa de todo o tamanho.
Deve ser assim: “O bom vinho até estala”.
- “Para grandes males, grandes remédios”. Significa que quando alguém apanha uma grave doença venérea tem de tomar comprimidos de 5 kg? Ou tem de pôr supositórios para cavalos? Na.
Cá p’ra mim é assim: “Para grandes males é melhor preparares-te para desembolsar muito euro porque os medicamentos estão caros”.
- “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo”. Sim, de certa forma, tendo em conta que todos os mentirosos coxeiam.
Eu proponho: “Mais depressa se apanha um mentiroso se ele for coxo, for de 50 e nós de carro”.
- “Por fora cordas de viola, por dentro pão bolorento”. Pá, o que é isto?!
Concluo, com isto, que olhar directamente para eclipses sem aqueles óculos pirosos faz mal. Pois, eu olhei. Foi uma chatice porque sujei-me todo e a minha mãe deu-me um estalo quando cheguei a casa e não me deixou comer sobremesa.
Não fiquei cego, mas borrei-me todo.
3 Comments:
Mais uma vez parti me a rir...mas n precebi porkê tanta enfase ao 50 ha + autocarros um mt bom k apanhavas sem dificuldade nenhuma u coxo se foxes no pimento era o 68 exe autocarro xim... e o mais rapido de todos k conheço..ker dizer ainda ha o 29 mas pronto ...lol... fica bem ;)
Eu também olhei para o eclipse sem os óculos de cartão e fiquei sem reacção no meu cérebro durante o resto do dia.
Moral da história (em forma de provérbio): quando olhas para um eclipse sem os óculos de cartão, deixas de saber falar alemão.
Eu só quero dizer que não olhei para o eclipse sem os tais óculos fuleiros porque, eu não olhei para o eclipse. Estava a fazer algo muito mais importante... a olhar atentamente para o interior das minhas sobrancelhas...
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