A Carochinha está viúva, ou já se esqueceram?!
Façamos uma vénia à problemática do ovo podre. É verdade. O que seria do frigorífico português sem o seu ovo podre, bem lá no meio dos outros ovos? É certo que não sei mesmo o que seria do frigorífico português sem o seu ovo podre, mas sei bem o que seria do João Ratão se este não se tivesse mandado para dentro de um caldeirão com feijão ao lume. Pois. Sabem qual a razão pela qual Ratão foi a casa e se precipitou dentro de um caldeirão? Porque estava a caminho da missa com Carochinha e Carochinha, num acesso de estúpida preocupação, lembrou-se de que tinha deixado o leque em casa, mesmo debaixo da colecção de revistas Maria. Ora o pobre do João Ratão lá foi a casa, como bom homem de família, para ir buscar o leque. Agora expliquem-me o porquê da exigência de Carochinha. É ou não é de correr já para a nossa estereofonia e colocarmos o nosso primeiro vinil de Marco Paulo enquanto choramos intensa e copiosamente? É.
Olhemos para esta mulher-insecto completamente tresloucada, desvairada, endoidecida e devassa.
Primeiro, qual é *a insecta que se põe à janela para arranjar um marido e se mete com tudo o que mexe? Para um cão lhe ter dado bola, é porque a Carochinha se pôs com atitudes menos honradas e, não me venham com histórias, é porque também não vestia nada da cintura para cima.
Segundo, qual é a ideia de ela só querer casar com animais que não os da sua espécie? Será que um Carochinho não servia? Teve de ser um rato?! Caramba, pá!
Terceiro, o que é a Carochinha andava a tomar para se apaixonar por um rato! Um insecto e um rato… hum, porque é que será que isto, cá p’ra mim, cheira-me a casamento por dinheiro? João Ratão, como todos sabemos, não se chamava João Ratão mas sim Jans Von Ratzen – um legítimo descende de uma linhagem de nobres holandeses com hábitos de mergulho muito estranhos.
Quarto, como é que um rato cai dentro de um caldeirão? É que… sinceramente. Isto é ou não é uma forma bem estúpida que o/a criador/a desta história arranjou para exercer os seus requintados dotes de sadismo e malvadez? Claro está que o João Ratão só caiu para dentro de um caldeirão com feijão ao lume porque na época ainda não existiam Uzi’s ou Kalashnikov’s porque senão, ah, aí eu sei bem qual seria o fim do João Ratão. Já imagino o processo de escrita do autor. Enquanto bebia uma chávena de chá de uma planta medicinal com um nome muito estúpido, o/a autor/a desta história deve ter escrito isto:
“Enquanto regressava a casa para ir buscar o leque de sua amada, Ratão foi abordado por um grupo de radicais de extrema-direita que, além de serem de extrema-direita, eram militantes do Partido Popular Monárquico, trajavam pullovers aos losangos e gritavam palavras de ordem como: ‘sabemos onde está o Bin-Laden, sabemos onde está o Elvis e também sabemos onde está Júlio Isidro!’. Aí, Ratão, amedrontado, corre, e, enquanto está a abrir a porta com um pé de ornitorrinco (porque é que tem de ser ‘pé de cabra’?...também podemos variar um pouco, não?) para entrar em casa, tropeça numa armadilha para renas ali colocada transanteontem por ele mesmo para afugentar Rudolph, a Rena, que queria casar com a Carochinha. Ora, já sem um pé e a ler a última edição da 'Super Jovem', João Ratão começa a ver a vida a andar para trás e decide voar. Mas os ratos não voam. Então, os militantes do PPM despejam rajadas incessantes de projécteis na direcção de Ratão. João Ratão desvia-se como pode da fúria do arsenal militar de baixo orçamento dos bandidos, mas as forças e a presença de espírito começam a faltar ao nosso herói.
[o “Primavera no Chumbo do Matraquilho” sabe, de fonte segura, que os irmãos Wachowski se inspiraram nesta narrativa para mostrarem a Neo como este se devia esquivar das balas]
O esforço foi em vão. Ratão, agora moribundo, profere as suas últimas frases, sendo que uma delas é: - “não deixem o Manuel Luís Goucha regressar de férias com o seu programa!”. Além desta, João Ratão confessa que foi ele quem cometeu o crime do padre Amaro e não o padre Amaro.
Os radicais extremistas não lamentam o sucedido. Orgulham-se por terem contribuído para que um rato não morresse ao cair num caldeirão cheio de feijão, mas sim que morresse fuzilado, à traição.”.
Porque sim.
Olhemos para esta mulher-insecto completamente tresloucada, desvairada, endoidecida e devassa.
Primeiro, qual é *a insecta que se põe à janela para arranjar um marido e se mete com tudo o que mexe? Para um cão lhe ter dado bola, é porque a Carochinha se pôs com atitudes menos honradas e, não me venham com histórias, é porque também não vestia nada da cintura para cima.
Segundo, qual é a ideia de ela só querer casar com animais que não os da sua espécie? Será que um Carochinho não servia? Teve de ser um rato?! Caramba, pá!
Terceiro, o que é a Carochinha andava a tomar para se apaixonar por um rato! Um insecto e um rato… hum, porque é que será que isto, cá p’ra mim, cheira-me a casamento por dinheiro? João Ratão, como todos sabemos, não se chamava João Ratão mas sim Jans Von Ratzen – um legítimo descende de uma linhagem de nobres holandeses com hábitos de mergulho muito estranhos.
Quarto, como é que um rato cai dentro de um caldeirão? É que… sinceramente. Isto é ou não é uma forma bem estúpida que o/a criador/a desta história arranjou para exercer os seus requintados dotes de sadismo e malvadez? Claro está que o João Ratão só caiu para dentro de um caldeirão com feijão ao lume porque na época ainda não existiam Uzi’s ou Kalashnikov’s porque senão, ah, aí eu sei bem qual seria o fim do João Ratão. Já imagino o processo de escrita do autor. Enquanto bebia uma chávena de chá de uma planta medicinal com um nome muito estúpido, o/a autor/a desta história deve ter escrito isto:
“Enquanto regressava a casa para ir buscar o leque de sua amada, Ratão foi abordado por um grupo de radicais de extrema-direita que, além de serem de extrema-direita, eram militantes do Partido Popular Monárquico, trajavam pullovers aos losangos e gritavam palavras de ordem como: ‘sabemos onde está o Bin-Laden, sabemos onde está o Elvis e também sabemos onde está Júlio Isidro!’. Aí, Ratão, amedrontado, corre, e, enquanto está a abrir a porta com um pé de ornitorrinco (porque é que tem de ser ‘pé de cabra’?...também podemos variar um pouco, não?) para entrar em casa, tropeça numa armadilha para renas ali colocada transanteontem por ele mesmo para afugentar Rudolph, a Rena, que queria casar com a Carochinha. Ora, já sem um pé e a ler a última edição da 'Super Jovem', João Ratão começa a ver a vida a andar para trás e decide voar. Mas os ratos não voam. Então, os militantes do PPM despejam rajadas incessantes de projécteis na direcção de Ratão. João Ratão desvia-se como pode da fúria do arsenal militar de baixo orçamento dos bandidos, mas as forças e a presença de espírito começam a faltar ao nosso herói.
[o “Primavera no Chumbo do Matraquilho” sabe, de fonte segura, que os irmãos Wachowski se inspiraram nesta narrativa para mostrarem a Neo como este se devia esquivar das balas]
O esforço foi em vão. Ratão, agora moribundo, profere as suas últimas frases, sendo que uma delas é: - “não deixem o Manuel Luís Goucha regressar de férias com o seu programa!”. Além desta, João Ratão confessa que foi ele quem cometeu o crime do padre Amaro e não o padre Amaro.
Os radicais extremistas não lamentam o sucedido. Orgulham-se por terem contribuído para que um rato não morresse ao cair num caldeirão cheio de feijão, mas sim que morresse fuzilado, à traição.”.
Porque sim.
4 Comments:
Jans Von Ratzen: porque não?
Acho que de hoje em diante deveríamos contar essa versão às criancinhas.
GeNiAl =)
faço minhas as palavras da eupropria!
e ainda digo mais:
de uma maneira mais simples: foi Carochinha que atirou Jans Von Ratzen para dentro do caldeirão, só pa receber o dinheiro do seguro!e exigiu uma pensão de viuvez ao estado para cuidar dos filhos de Jans (que estranhamente tÊm orelhas de cão)...
tenho dito
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