O Homem foi à Lua. E os outros homens todos do nosso planeta? Onde é que foram?
Não há coincidências! Sempre desejei começar um texto assim. Agora que o fiz posso partir para a estupidez que tão feliz e sobriamente toma conta deste espaço.
[Espaço – sítio grande muito escuro onde, algures, pairam os restos defecais de Laica e de Neil Armostrong]
Nada de mais concreto há do que a certeza de que os índices de sinistralidade rodoviária aumentaram cerca de, pá, alguns números por cento, devido à instalação parva e desmedida de outdoors de campanha dos principais candidatos às câmaras municipais.
[aos homens que me lêem, fica o aviso, que no fundo é uma obrigação – o que vai ler a seguir tem de ser lido enquanto mastiga incessantemente uma sande de coirato e bebe uma mine (Sagres). Não esquecer o palito no canto direito da boca, os posters de Samantha Fox e de Farra Fawcet como pano de fundo e a constante, imperceptível e interruptora linguagem ordinária]
Q’ xucéde é o seguint (é assim que se deve ler): Após sabermos que Carmona Rodrigues, na sua adolescência, espremia borbulhas e pontos-negros (há muitos na NBA!… ãh?... que tal?... “pontos-negros”… na NBA há muitos jogadores afro-americanos… não sei se… pois.) como quem bebe um copo-de-água e Manuel Maria Carrilho está a fazer um clister opaco enquanto é fotografado para a campanha, resta-nos pensarmos nos danos psicológicos que este cenário pode causar nas mentes do mais incauto e inocente português. Até podiam fazer a campanha com o Crazy Frog. Aposto que um sapo estúpido e plagiador seria o instrumento perfeito na criação daquele mito que são as campanhas para as eleições autárquicas.
Voltando ao que me traz aqui – o fantástico e empolgante workshop de pastelaria que frequentei ali para os lados da Várzea – resta-me acrescentar que o número suplementar é o 5 e que os dois júris que presidem à extracção dos números premiados e à escolha dos cartazes de campanha eleitoral para as autárquicas pertencem a uma organização separatista cuja única finalidade é exterminar os senhores da Santa Casa da Misericórdia que cantam os número e os prémios com a melodia mais estúpida alguma vez criada pelo Homem.
[desabafo] Ainda hoje choro copiosamente quando escuto aquelas pessoas. O que é estranho é que não consigo mudar de canal. Será que há ali hipnotismo? Será que há ali hipismo? Será que há ali mais palavras acabadas em “ismo”?...
“EXTRA! EXTRA!” (o que ‘ouvis’ aqui é um ardina) “Carmona chamou ordinário a Carrilho. Carrilho pondera uma discussão filosófica com vista a debater a origem etimológica da palavra ‘ordinário’ e utiliza, já, ‘A Poética’ de Aristóteles para explicar a Carmona que todos somos ordinários. Carmona rejeita a ideia, diz que são calúnias e anuncia que deixará o Clearasil muito em breve e passará a espalhar argila seca na cara com regularidade, uma vez que não está para perguntar mais vez nenhuma o preço da casa-de-banho que Carrilho construiu quando era ministro da Cultura do governo de Guterres. Mas o governo não era de Portugal? É que estão sempre a dizer: - “ah, o governo de Guterres, o governo de Durão, o governo de Toy”… o quê? Toy não é/foi primeiro-ministro?! Epá, caramba, e eu a pensar que havia certeza no meu discurso.”
Após este ‘pregão’, o ardina que aqui ‘ouviram’ a gritar teve uma trombose, uma vez que não aguentou tanto tempo a gritar sem respirar.
[Espaço – sítio grande muito escuro onde, algures, pairam os restos defecais de Laica e de Neil Armostrong]
Nada de mais concreto há do que a certeza de que os índices de sinistralidade rodoviária aumentaram cerca de, pá, alguns números por cento, devido à instalação parva e desmedida de outdoors de campanha dos principais candidatos às câmaras municipais.
[aos homens que me lêem, fica o aviso, que no fundo é uma obrigação – o que vai ler a seguir tem de ser lido enquanto mastiga incessantemente uma sande de coirato e bebe uma mine (Sagres). Não esquecer o palito no canto direito da boca, os posters de Samantha Fox e de Farra Fawcet como pano de fundo e a constante, imperceptível e interruptora linguagem ordinária]
Q’ xucéde é o seguint (é assim que se deve ler): Após sabermos que Carmona Rodrigues, na sua adolescência, espremia borbulhas e pontos-negros (há muitos na NBA!… ãh?... que tal?... “pontos-negros”… na NBA há muitos jogadores afro-americanos… não sei se… pois.) como quem bebe um copo-de-água e Manuel Maria Carrilho está a fazer um clister opaco enquanto é fotografado para a campanha, resta-nos pensarmos nos danos psicológicos que este cenário pode causar nas mentes do mais incauto e inocente português. Até podiam fazer a campanha com o Crazy Frog. Aposto que um sapo estúpido e plagiador seria o instrumento perfeito na criação daquele mito que são as campanhas para as eleições autárquicas.
Voltando ao que me traz aqui – o fantástico e empolgante workshop de pastelaria que frequentei ali para os lados da Várzea – resta-me acrescentar que o número suplementar é o 5 e que os dois júris que presidem à extracção dos números premiados e à escolha dos cartazes de campanha eleitoral para as autárquicas pertencem a uma organização separatista cuja única finalidade é exterminar os senhores da Santa Casa da Misericórdia que cantam os número e os prémios com a melodia mais estúpida alguma vez criada pelo Homem.
[desabafo] Ainda hoje choro copiosamente quando escuto aquelas pessoas. O que é estranho é que não consigo mudar de canal. Será que há ali hipnotismo? Será que há ali hipismo? Será que há ali mais palavras acabadas em “ismo”?...
“EXTRA! EXTRA!” (o que ‘ouvis’ aqui é um ardina) “Carmona chamou ordinário a Carrilho. Carrilho pondera uma discussão filosófica com vista a debater a origem etimológica da palavra ‘ordinário’ e utiliza, já, ‘A Poética’ de Aristóteles para explicar a Carmona que todos somos ordinários. Carmona rejeita a ideia, diz que são calúnias e anuncia que deixará o Clearasil muito em breve e passará a espalhar argila seca na cara com regularidade, uma vez que não está para perguntar mais vez nenhuma o preço da casa-de-banho que Carrilho construiu quando era ministro da Cultura do governo de Guterres. Mas o governo não era de Portugal? É que estão sempre a dizer: - “ah, o governo de Guterres, o governo de Durão, o governo de Toy”… o quê? Toy não é/foi primeiro-ministro?! Epá, caramba, e eu a pensar que havia certeza no meu discurso.”
Após este ‘pregão’, o ardina que aqui ‘ouviram’ a gritar teve uma trombose, uma vez que não aguentou tanto tempo a gritar sem respirar.
1 Comments:
"Câmaras de vigilância em zonas perigosas!"
e ainda:
"Taxi social para idosos!"
só faltava:
"Passadeiras em todas as estradinhas!"
Enviar um comentário
<< Home