Fármacos em demasia dão nisto. Dão noutras coisas, mas por agora dão nisto.
Não. Claro que não.
Ora aqui está um bom início de texto. Assim, todo e qualquer juízo de valor que quem o lê preconizar é, desde logo, deitado por terra, uma vez que eu nego. Nego. Nego é um bom nome para um brinquedo para crianças entre os 4 e os 6 anos. Talvez um soldado de elite assassino com um sistema de fala integrado que, entre outras coisas, diz: - “Gosto muito de viajar, especialmente pelo extremo-oriente.”, “Cheguei hoje do Iraque e fiz lá muitos amigos. Olha, até tenho a morada de Abdul, o calceteiro chiita.” e “Para o mês que vem vou ao Afeganistão em ‘negócios’. Queres que te traga um souvenir de lá da feira de Cabul?”.
Fui confrontado, esta semana, com um episódio caricato. No meu local de labuta surgiu um senhor vestido com um fato-macaco muito piroso (acho que era de orangotango. Ou seria de babuíno?) e… epá, não consigo, depois de ter feito esta analogia tenho de parar. Não dá… bem, adiante. O senhor chegou à porta e disse: - “quantas precisam?”, ao que eu respondi: - “Boa tarde”. O senhor disse: - “é que eu preciso saber…”, enquanto que eu, por dentro, era corroído pelo instantâneo desejo de lhe pedir para ser um pouco mais específico. Assim que os meus olhos viram o que o primata trazia, tive paz. Afinal ele apenas queria entregar listas telefónicas da estrondosa e paradisíaca Oeiras. Fiz-me de parvo (ok, não me fiz de parvo, mantive-me tal qual como sou) e perguntei ao meu superior hierárquico quantas listas ele queria para a empresa. Uma. Voltei a mirar o asno e disse-lhe: - “uma” (se estávamos numa de síntese e especificidade obtusas, penso que fui explícito o suficiente para o enervar). Recebo a lista telefónica e ouço o mais genial discurso-aliado-a-uma-atitude-imbecil da minha semana. O inepto proferiu o seguinte: - “e não há aí nenhuma gratificaçãozinha?”… [ainda agora cuspi o monitor todo com ‘gafanhotos’ porque, pá, é hilariante]
AHAHAHOHOHOUHUHUHIHIHIHIHIHOHOHOH
[riso-histérico-e-descontrolado-que-não-consigo-parar] “não há aí nenhuma gratificaçãozinha?”… pá, o que fazer? A minha resposta ao mastondonte foi peremptória e honesta: - “pá, da minha parte não…”. A tristeza apoderou-se do coração do bruto. Virou-me as costas e fugiu. Eu ri. Em pé, de braços abertos, soltei uma atemorizada gota de urina. Mas o que é isto? Gratificaçãozinha? O calhau estava à espera do quê? Que eu lhe desse uma medalha de bom comportamento? Que eu o condecorasse com a Ordem de Mérito do Infante D. Henrique? Ah.
É curioso observar o facto de, realmente, não haver tema ou assunto interessante para abordar neste post. Cinjo-me à estupidez inerente ao mesmo e choro. Choro apenas porque as águas do Alviela não são suficientes para irrigar as plantações de tomate do Ribatejo. Se já sabíamos que vinha aí um furacão com problemas de afirmação sexual (“*o Rita”. Não devia ser “a Rita” ou “o Rito”?), porque é que insistimos em deixar a instituição que é o Polícia Sinaleiro desaparecer? [e porque é que esses agentes da autoridade se fazem apresentar com os mais pirosos e tristes chapéus de que há memória desde que Iajuddin Ahmed tomou posse como presidente da República do Bangladesh?]
Mais valia termo-nos mantido calados, uma vez que é no relaxante acto de emborcar sandes de atum que reside toda a problemática do existencialismo dos dias actuais. Quem disse que Platão, enquanto ditava “A República” a um pobre e gay escrivão, não comia uma sandes de atum? Ou, quiçá, de torresmos (mas daqueles bem duros).
Massagens com Halibut na nuca aumentam a performance “arrotal”. Caro amigo, se quer arrotar que nem gente grande, porque não ir já à farmácia e comprar Halibut e um Emplastro Leão? O conceito “Emplastro Leão” assusta-me. Será que o senhor que aparece sobre os ombros das figuras públicas é felino?
Não. Claro que não.
Ora aqui está um bom início de texto. Assim, todo e qualquer juízo de valor que quem o lê preconizar é, desde logo, deitado por terra, uma vez que eu nego. Nego. Nego é um bom nome para um brinquedo para crianças entre os 4 e os 6 anos. Talvez um soldado de elite assassino com um sistema de fala integrado que, entre outras coisas, diz: - “Gosto muito de viajar, especialmente pelo extremo-oriente.”, “Cheguei hoje do Iraque e fiz lá muitos amigos. Olha, até tenho a morada de Abdul, o calceteiro chiita.” e “Para o mês que vem vou ao Afeganistão em ‘negócios’. Queres que te traga um souvenir de lá da feira de Cabul?”.
Fui confrontado, esta semana, com um episódio caricato. No meu local de labuta surgiu um senhor vestido com um fato-macaco muito piroso (acho que era de orangotango. Ou seria de babuíno?) e… epá, não consigo, depois de ter feito esta analogia tenho de parar. Não dá… bem, adiante. O senhor chegou à porta e disse: - “quantas precisam?”, ao que eu respondi: - “Boa tarde”. O senhor disse: - “é que eu preciso saber…”, enquanto que eu, por dentro, era corroído pelo instantâneo desejo de lhe pedir para ser um pouco mais específico. Assim que os meus olhos viram o que o primata trazia, tive paz. Afinal ele apenas queria entregar listas telefónicas da estrondosa e paradisíaca Oeiras. Fiz-me de parvo (ok, não me fiz de parvo, mantive-me tal qual como sou) e perguntei ao meu superior hierárquico quantas listas ele queria para a empresa. Uma. Voltei a mirar o asno e disse-lhe: - “uma” (se estávamos numa de síntese e especificidade obtusas, penso que fui explícito o suficiente para o enervar). Recebo a lista telefónica e ouço o mais genial discurso-aliado-a-uma-atitude-imbecil da minha semana. O inepto proferiu o seguinte: - “e não há aí nenhuma gratificaçãozinha?”… [ainda agora cuspi o monitor todo com ‘gafanhotos’ porque, pá, é hilariante]
AHAHAHOHOHOUHUHUHIHIHIHIHIHOHOHOH
[riso-histérico-e-descontrolado-que-não-consigo-parar] “não há aí nenhuma gratificaçãozinha?”… pá, o que fazer? A minha resposta ao mastondonte foi peremptória e honesta: - “pá, da minha parte não…”. A tristeza apoderou-se do coração do bruto. Virou-me as costas e fugiu. Eu ri. Em pé, de braços abertos, soltei uma atemorizada gota de urina. Mas o que é isto? Gratificaçãozinha? O calhau estava à espera do quê? Que eu lhe desse uma medalha de bom comportamento? Que eu o condecorasse com a Ordem de Mérito do Infante D. Henrique? Ah.
É curioso observar o facto de, realmente, não haver tema ou assunto interessante para abordar neste post. Cinjo-me à estupidez inerente ao mesmo e choro. Choro apenas porque as águas do Alviela não são suficientes para irrigar as plantações de tomate do Ribatejo. Se já sabíamos que vinha aí um furacão com problemas de afirmação sexual (“*o Rita”. Não devia ser “a Rita” ou “o Rito”?), porque é que insistimos em deixar a instituição que é o Polícia Sinaleiro desaparecer? [e porque é que esses agentes da autoridade se fazem apresentar com os mais pirosos e tristes chapéus de que há memória desde que Iajuddin Ahmed tomou posse como presidente da República do Bangladesh?]
Mais valia termo-nos mantido calados, uma vez que é no relaxante acto de emborcar sandes de atum que reside toda a problemática do existencialismo dos dias actuais. Quem disse que Platão, enquanto ditava “A República” a um pobre e gay escrivão, não comia uma sandes de atum? Ou, quiçá, de torresmos (mas daqueles bem duros).
Massagens com Halibut na nuca aumentam a performance “arrotal”. Caro amigo, se quer arrotar que nem gente grande, porque não ir já à farmácia e comprar Halibut e um Emplastro Leão? O conceito “Emplastro Leão” assusta-me. Será que o senhor que aparece sobre os ombros das figuras públicas é felino?
Não. Claro que não.
4 Comments:
Ehehehehe... retribuo o elogio: Grande Blog!!!
Muito sinceramente há que reconhecer que é arte, 'alta' arte, conseguir escrever tanto texto sem dizer nada...:)
Qualquer um tem direito a uma 'gratificaçãozinha' pá até tu por nos fazeres rir.
Acho é que a senhora tua mãe não deve ter achado muita piada à 'atemorizada gota de urina' com a qual premiaste a tua lingerie.
Devo no entanto por amor à causa pública (entenda-se saúde pública) corrigir o teu bem intencionado conselho quanto ao uso do Halibut; ora o próprio nome indica as suas aplicações: 'HALI'- significa que melhora o hálito (aroma exalado pela boca proveniente do aparelho digestivo e dos restos de comida em decomposição na tripa a que chamamos estômago), porém não o hálito da parte superior do aparelho digestivo mas antes o da parte inferior pois 'BUT' em Inglês significa rabo. Assim meus amigos o Halibut não é bom para a performance 'arrotal' mas sim para quem quer partilhar com o próximo as suas mais intímas notícias, sem com isso pôr em fuga meio-mundo ao seu redor (meio porque dou desculpa aos fanhosos, ranhosos e constipados)devido ao nauseabundo aroma.
Gostei do post por cá voltarei aproveito para vos convidar a dizer baboseiras no meu http://h22o.blogspot.com/
O brinquedo para os putos já existe e chama-se lego!!Não há aí nenhuma gratificaçãozinha por esta preciosa informação?? Pior do que isso só um gajo a quem estava a telefonar que me interrompeu o inquérito porque estava a fumar um charro...
Ericeira!!
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