quarta-feira, junho 14, 2006

A Humanidade tem o direito de saber isto

Há coisas que até hoje permanecem no oculto, longe do consciente dos habitantes deste planeta. Cabe-me a mim, o Capitão David, desvendar os mistérios da humanidade e solucioná-los, com mão de ferro. (Digo, desde já, que esta coisa da “mão de ferro” dói como o caraças).
A humanidade é preciosa demais para desconhecer estes flagelos. Como blog de serviço público, apresentamos aqueles que são os grandes flagelos da humanidade deste século.
Aquecimento global, efeito de estufa, ameaça nuclear, terrorismo, ameaça do Médio Oriente – tudo isto são problemas secundários. Pequenas maleitas que resultam, por vezes, em quiproquós de pouca importância, quando comparadas com aquilo que vou enunciar a seguir.
Alternativas e soluções para estes problemas aceitam-se.

A saber:
- O Emídio Rangel e o actor Octávio de Matos são a mesma pessoa.
Com isto explica-se muita coisa. Rangel anda desaparecido. Porquê? Porque anda a gravar os “Batanetes”. Tão simples quanto isto. Eu nem digo mais nada para não ser alvo de agressões.
- Os rebuçados “Flocos de Neve”. Outro enigma a do nosso século. É impressão minha, ou estes saborosos doces são, sem mais nem menos, meras e já usadas bolas de naftalina? A mim ninguém me tira da ideia de que aquelas pequenas bolas brancas (que servem, apenas, para treinar a pontaria dos machos latinos quando estes urinam numa qualquer casa-de-banho pública) são, mais tarde, convertidas em rebuçados – que por sinal são bem saborosos. E O QUE É QUE PODE UMA PESSOA FAZER?!
- “Alfacinha de gema”? Mas o que é isto? Ou é vegetal ou é animal. Agora misturar alface com ovos. Pá, faz-se, nas sandes, mas, quanto a mim, não é o mais saudável. Ou é alface ou é ovo. É que uma é verde e outra é branca. Vou propor, ao Carmona, que seja criado o estatuto de “Alfacinha de Talo”. E mais não digo.
- O trânsito. Flagelo. Tormento. Praga. Martírio. Aflição. Angústia. Agonia. Suplício. Tortura. Desgraça. Castigo. Palavras que enunciem algo de desagradável.
Sim… houve quem percebesse a ideia.
É assim. Só há trânsito devido ao seguinte. Suponha-se. Segunda Circular. Hora de ponta. Trânsito de deixar uma pessoa com dores na barba (homens e mulheres). Ora, a 2ª Circular tem três faixas. Quando cheias, estas três faixas tornam-se na coisa mais irritante á face da Terra. Sim, superam o Manuel Luís Goucha e sua co-apresentadora. Mas, afinal porque é que há trânsito? Passo a explicar. Estão as três faixas cheias de carros mas, de repente, há uma aberta na faixa do meio devido a um que, no pára-arranca, deixou o carro ir abaixo. Ora, o carro da faixa mais á direita vê o espaço e zás, mete-se, sem Si bemol nem piedade, no espaço até aí vazio. Ora, a faixa do meio volta a estar ocupada. No entanto, a faixa mais á direita está agora com um espaço por preencher. No decorrer desta operação, um dos veículos da faixa do meio, dois carros atrás do sucedido, enfia-se na faixa mais á direita, pensando que, por estar esse espaço em aberto, chegará mais rápido ao destino. Vendo o que se passa, o condutor de um dos automóveis da faixa mais á esquerda, vê a aberta na faixa do meio, deixada pelo que agora está na faixa mais á direita. Ora, sem mais nem menos, sem fazer pisca-pisca e sem dizer nada a ninguém, este que está na faixa da esquerda mete-se na faixa do meio, pensando que, agora, esta andará mais rápido. O problema é que agora estão as duas faixas (meio e direita) entupidas. A única que circula é mesmo a da esquerda, que agora tem um espaço por preencher. No entanto, há um artista que vê na esquerda uma hipótese de fuga, pensando assim que fugirá ao trânsito. E, ninguém sabe como, coloca-se na faixa mais á esquerda. O problema é que a faixa que até aqui estava a circular bem (a da esquerda) está agora preenchida, estando a da direita também preenchida. Mas, a do meio tem um espaço. Viva! O automóvel que está do lado direito do espaço deixado pelo que outrora se pôs na esquerda mete-se na faixa do meio, que agora também já não circula. Mas agora é a faixa da direita que está com um vazio por preencher. A seguir………
Julgo ter sido bastante elucidativo. O trânsito é parvo. Eu também. Só há trânsito porque as pessoas, na sua ânsia e estupidez inatas, pensam que, por mudarem de faixa porque há um espaço, vão chegar mais depressa.
Resumindo e concluindo: sou um dos grandes pensadores deste século e dos séculos vindouros.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Parvalhice pegada!!! esta demais! Deilicioso:D
keep going!
**

10:46 da manhã  
Blogger Anaoj said...

Pois és.

8:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E és um dos grandes pensadores do século passado também!

Essa dos flocos de neve foi genial... :)

9:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A anonymous sou eu!

10:03 da tarde  
Blogger Red said...

já dizia o murphy..e o murphy era um poeta..

"a fila do lado anda sempre mais rápido. não adianta mudar de fila, a do lado anda sempre mais rápido".

o murphy é que sabe.

a sorte é que eu sei. e pelos visto tu também.

9:10 da tarde  

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