David, faz um favor a ti mesmo e cala-te!
Suposto era o Natal ser tempo de paz e amor. Pelo que tenho visto nos últimos tempos estamos, isso sim, num período de guerra. As mercearias gladiam-se para ver qual delas apresenta o maior e mais pesado cabaz de Natal do planeta. Os anúncios a bonecas que arrotam e já têm menstruação levam-me ao desespero, gritando pelos Playmobil’s e Legos que tantas alegrias me deram na minha infância. Os circos invadem a cidade de Lisboa qual Napoleão a conquistar todos aqueles países que conquistou (não os nomeio porque não sei mesmo quais foram. Sei só que o senhor até tinha umas terras ali para os lados da Europa toda). Para ajudar à festa terei de passar o Natal a ouvir idosos senis que querem ser Presidentes da minha República. Piedade.
Cabaz de Natal – pânico. O que é aquilo? Só uma mente perturbada podia criar algo assim, senão vejamos: bacalhau, pinhões, chocolates, vinho, cajú, azeite, nozes, moscatel, queijo, figos secos, uísque… mas, não chega já? A besta que criou o primeiro cabaz esteve a um passo de juntar um leitão e um pudim-flan. Se eu fosse gerente de uma qualquer mercearia ou café de bairro, na altura dos ansiados sorteios (para muitas famílias é o evento do ano) compraria também uns sais de frutos e uns Ultralevures, assim para o caso de – sendo a probabilidade disso acontecer de 98 por cento – se dar uma epidemia diarreica.
E como é que se come aquilo? Tudo duma vez? Estou a imaginar o Manél (é só assim o nome dele)… enquanto come o bacalhau – cru, de preferência – grita para a mulher, um ser com mais de sete toneladas e meio de peso: “Jaquina, traz-me aí os chocolates de frut’s do mar!! Deve ficar m’ta bom c’o bacalhau! E depois unta tudo com azeite!”.
Outra. A Al-Qaeda e outras facções terroristas estão a considerar a utilização de cabazes de Natal portugueses como armas. Não há cá mais Antrax ou bombas no Metro… “Eles mahala mahala vão ver como é mahala mahala! Quando o cabaz lhes cair no mahala mahala bucho até choram mahala!”, diz Tamir para Zai’iq enquanto compram numa qualquer mercearia portuguesa um cabaz de dimensões monstruosas. (É, só sei dizer “mahala”… paciência).
“Então Ali, o que te ensinaram hoje na ‘Escola de devastação de infiéis’?”, pergunta o pai orgulhoso para Mohammed, o seu filho de 13 anos que, no lugar de responder: “Aprendi a desmontar uma Kalashnikov em menos de 2 minutos.”, respondeu: “Aprendi com o sargento Mustafa que toda a variedade de frutos secos portugueses, quando ingerida em simultâneo, provoca diarreias do arco-da-velha!”.
Imaginem agora a devastação que não será. Fujam. Eu cá vou… eu vou… bem, não sei o que vou fazer, mas não é esconder-me num bunker, de certeza. Vou antes tomar uns digestivos e tornar-me vegetariano.
Circo – [lágrima no canto do olho] …terror. Em todos, mas em todos, mas mesmo em todos, é que não falha um, é mesmo em todos… [chega!] em todos os circos existe um Maxi, o trapezista voador. “Cuidado Maxi! Atenção. Maxi tentará agora um quíntuplo salto mortal para trás encarpado enquanto serve chá a Milene, a sua companheira. Atenção. ……… (as reticências representam o rufar) ! Magnífico. Maxi, enquanto saltou, teve ainda tempo para arranjar as unhas. Magnífico!”, diz o senhor do circo cuja única função é anunciar nomes hilariantes e comentar com mestria, qual Gabriel Alves, as manobras impossíveis dos artistas.
Outra coisa. Porque raio o bruto do baterista não pára quieto quando, por razões por mim ainda desconhecidas, um trapezista desafia a vida, a mais de dez metros de altura só para agradar aos cinco (pronto, vá, seis) espectadores de uma matiné? É que… não é suposto o desgraçado precisar de se concentrar antes de dar um salto completamente estúpido para depois se ir agarrar a uma cena cujo nome não sei? E para uma pessoa se concentrar, não convém que haja silêncio? Então se convém que haja silêncio, porque é que o parvo do baterista não pára de rufar? Quer matar o homem ou quê? …sinceramente.
Cabaz de Natal – pânico. O que é aquilo? Só uma mente perturbada podia criar algo assim, senão vejamos: bacalhau, pinhões, chocolates, vinho, cajú, azeite, nozes, moscatel, queijo, figos secos, uísque… mas, não chega já? A besta que criou o primeiro cabaz esteve a um passo de juntar um leitão e um pudim-flan. Se eu fosse gerente de uma qualquer mercearia ou café de bairro, na altura dos ansiados sorteios (para muitas famílias é o evento do ano) compraria também uns sais de frutos e uns Ultralevures, assim para o caso de – sendo a probabilidade disso acontecer de 98 por cento – se dar uma epidemia diarreica.
E como é que se come aquilo? Tudo duma vez? Estou a imaginar o Manél (é só assim o nome dele)… enquanto come o bacalhau – cru, de preferência – grita para a mulher, um ser com mais de sete toneladas e meio de peso: “Jaquina, traz-me aí os chocolates de frut’s do mar!! Deve ficar m’ta bom c’o bacalhau! E depois unta tudo com azeite!”.
Outra. A Al-Qaeda e outras facções terroristas estão a considerar a utilização de cabazes de Natal portugueses como armas. Não há cá mais Antrax ou bombas no Metro… “Eles mahala mahala vão ver como é mahala mahala! Quando o cabaz lhes cair no mahala mahala bucho até choram mahala!”, diz Tamir para Zai’iq enquanto compram numa qualquer mercearia portuguesa um cabaz de dimensões monstruosas. (É, só sei dizer “mahala”… paciência).
“Então Ali, o que te ensinaram hoje na ‘Escola de devastação de infiéis’?”, pergunta o pai orgulhoso para Mohammed, o seu filho de 13 anos que, no lugar de responder: “Aprendi a desmontar uma Kalashnikov em menos de 2 minutos.”, respondeu: “Aprendi com o sargento Mustafa que toda a variedade de frutos secos portugueses, quando ingerida em simultâneo, provoca diarreias do arco-da-velha!”.
Imaginem agora a devastação que não será. Fujam. Eu cá vou… eu vou… bem, não sei o que vou fazer, mas não é esconder-me num bunker, de certeza. Vou antes tomar uns digestivos e tornar-me vegetariano.
Circo – [lágrima no canto do olho] …terror. Em todos, mas em todos, mas mesmo em todos, é que não falha um, é mesmo em todos… [chega!] em todos os circos existe um Maxi, o trapezista voador. “Cuidado Maxi! Atenção. Maxi tentará agora um quíntuplo salto mortal para trás encarpado enquanto serve chá a Milene, a sua companheira. Atenção. ……… (as reticências representam o rufar) ! Magnífico. Maxi, enquanto saltou, teve ainda tempo para arranjar as unhas. Magnífico!”, diz o senhor do circo cuja única função é anunciar nomes hilariantes e comentar com mestria, qual Gabriel Alves, as manobras impossíveis dos artistas.
Outra coisa. Porque raio o bruto do baterista não pára quieto quando, por razões por mim ainda desconhecidas, um trapezista desafia a vida, a mais de dez metros de altura só para agradar aos cinco (pronto, vá, seis) espectadores de uma matiné? É que… não é suposto o desgraçado precisar de se concentrar antes de dar um salto completamente estúpido para depois se ir agarrar a uma cena cujo nome não sei? E para uma pessoa se concentrar, não convém que haja silêncio? Então se convém que haja silêncio, porque é que o parvo do baterista não pára de rufar? Quer matar o homem ou quê? …sinceramente.
2 Comments:
loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool, enfim...
O diagnóstico é simples: Sofres de um síndrome de overdose de circo no tempo da formação do teu neurónio número 4, isto porque a contagem parou aí...
Já agora,
vão ali -> http://h22o.blogspot.com
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