Musicalmente, encontrei um génio que vai até ao limite
Está de volta o homem por quem todos esperámos. Não, não é o José Cid com o seu novo álbum (com muita pena minha). Não, também não é o António Calvário com o seu novo álbum. Não, também não é o D. Sebastião (esse já morreu). E não, não é o João Baião (esse faz Revista e isso mete medo).
Há alguns dias (só agora estou refeito do choque) vi um amolador a menos de dois metros de mim. Um amolador, com a sua bicicleta. O que me apeteceu, após cerca de dez longos e loucos segundos de cruzamento pedonal com tal personagem foi sová-lo de tal forma de maneira a que os dentes do obtuso ciclista que afia guarda-chuvas e objectos cortantes fossem a próxima coisa para ele afiar.
Durante o pouco tempo em que estive frente-a-frente com “a criatura” (a expressão atrás referida está entre-aspas uma vez que esta não é uma expressão minha e sim de uma pessoa complexamente simples, cujo nome não vou revelar por respeito para com a pessoa e para proteger a sua privacidade) fui presenteado com melodias dignas de um Vangelis. O homem possuía uma flauta detentora de um som verdadeiramente… AAAAAHHHHHHHH!!!!!! ASQUEROSO!!!!!!!!! Perdão pelo grito de loucura, mas ainda hoje tenho pesadelos.
A besta de bicicleta soprava para a sua flauta com uma destreza que… meu Deus. O agudo e tenebroso som era audível até no Burundi. Agonizei. O horrível e agudo som entrou-me pelos ouvidos adentro e as lágrimas vieram-me aos olhos como que do visionamento do “Em busca do Vale Encantado” se tratasse. É que… apre! Livra! Nunca ouvi som tão irritante. Por momentos, a imagem de poder torturar o amolador com gravações do “Você na TV” passou-me vezes sem conta pela mente, mas só de pensar que Manuel Luís Goucha poderia chamar-me “querido”, esbofeteei-me brutalmente e aquilo passou-me.
Mas o descalabro ainda estava para vir. Imbuído pela arte de autores como Wagner, Verdi, Toy ou Mozart, o amolador entoou autênticos hinos na sua flauta. O som disforme e incompreendido do artista contrastava com a vontade de ficar surdo que assolou o meu cognos naquele momento. O pânico instalou-se na pacata zona de Miraflores e as pessoas começaram a correr, aos gritos, temendo o apocalipse. Desde logo assumi uma postura de líder e, aos gritos também, corri que nem uma louca. O problema foi quando a melodia (se é que a isso podemos chamar ‘melodia’) se apoderou do nosso ‘flautautor’. Aí tomaram lugar as explosões e as pilhagens. Miraflores deixou de ser o que era. O amolador passou por lá.
Outra coisa que não tem nada a ver, mas que é pertinente. Quer dizer, pertinente não é, mas pronto. Os serviços secretos dos Estados Unidos da América têm provas de que Fidel Castro, o presidente democrata-cristão de Cuba, sofre de Parkinson. Caramba, pá. Mas isso não dá para ver pela televisão? É preciso mandarem para lá uma carrada de espiões para descobrirem que o homem treme? Por exemplo: cá em Portugal todos sabemos que Mário Soares anda com uma algália e não temos o SIS a investigar. Está na cara. Na cara não, está um pouco mais abaixo mas... (epá, já chega de piadas destas!)
[Até... até... até... irra!!!]
Post Scriptum (é, eu sei Latim. Falo fluentemente e tudo. Não, não falo, mas também não interessa para aqui, uma vez que este aparte já está a ficar muito longo e já está a cansar) – De realçar que parte deste texto foi escrito ao som da música “Ao limite eu vou”, das Nonstop.
Há alguns dias (só agora estou refeito do choque) vi um amolador a menos de dois metros de mim. Um amolador, com a sua bicicleta. O que me apeteceu, após cerca de dez longos e loucos segundos de cruzamento pedonal com tal personagem foi sová-lo de tal forma de maneira a que os dentes do obtuso ciclista que afia guarda-chuvas e objectos cortantes fossem a próxima coisa para ele afiar.
Durante o pouco tempo em que estive frente-a-frente com “a criatura” (a expressão atrás referida está entre-aspas uma vez que esta não é uma expressão minha e sim de uma pessoa complexamente simples, cujo nome não vou revelar por respeito para com a pessoa e para proteger a sua privacidade) fui presenteado com melodias dignas de um Vangelis. O homem possuía uma flauta detentora de um som verdadeiramente… AAAAAHHHHHHHH!!!!!! ASQUEROSO!!!!!!!!! Perdão pelo grito de loucura, mas ainda hoje tenho pesadelos.
A besta de bicicleta soprava para a sua flauta com uma destreza que… meu Deus. O agudo e tenebroso som era audível até no Burundi. Agonizei. O horrível e agudo som entrou-me pelos ouvidos adentro e as lágrimas vieram-me aos olhos como que do visionamento do “Em busca do Vale Encantado” se tratasse. É que… apre! Livra! Nunca ouvi som tão irritante. Por momentos, a imagem de poder torturar o amolador com gravações do “Você na TV” passou-me vezes sem conta pela mente, mas só de pensar que Manuel Luís Goucha poderia chamar-me “querido”, esbofeteei-me brutalmente e aquilo passou-me.
Mas o descalabro ainda estava para vir. Imbuído pela arte de autores como Wagner, Verdi, Toy ou Mozart, o amolador entoou autênticos hinos na sua flauta. O som disforme e incompreendido do artista contrastava com a vontade de ficar surdo que assolou o meu cognos naquele momento. O pânico instalou-se na pacata zona de Miraflores e as pessoas começaram a correr, aos gritos, temendo o apocalipse. Desde logo assumi uma postura de líder e, aos gritos também, corri que nem uma louca. O problema foi quando a melodia (se é que a isso podemos chamar ‘melodia’) se apoderou do nosso ‘flautautor’. Aí tomaram lugar as explosões e as pilhagens. Miraflores deixou de ser o que era. O amolador passou por lá.
Outra coisa que não tem nada a ver, mas que é pertinente. Quer dizer, pertinente não é, mas pronto. Os serviços secretos dos Estados Unidos da América têm provas de que Fidel Castro, o presidente democrata-cristão de Cuba, sofre de Parkinson. Caramba, pá. Mas isso não dá para ver pela televisão? É preciso mandarem para lá uma carrada de espiões para descobrirem que o homem treme? Por exemplo: cá em Portugal todos sabemos que Mário Soares anda com uma algália e não temos o SIS a investigar. Está na cara. Na cara não, está um pouco mais abaixo mas... (epá, já chega de piadas destas!)
[Até... até... até... irra!!!]
Post Scriptum (é, eu sei Latim. Falo fluentemente e tudo. Não, não falo, mas também não interessa para aqui, uma vez que este aparte já está a ficar muito longo e já está a cansar) – De realçar que parte deste texto foi escrito ao som da música “Ao limite eu vou”, das Nonstop.
3 Comments:
Bem, já não vejo uma figura dessas há anos! Por onde andam os amoladores que passeavam faustosamente pelo meu bairro nos anos 80?
O teu problema é não saberes reconhecer um verdadeiro valor quando o encontras pah!!!!
Respeitinho pela dignidade do homem pah!!!
É amolador mas é digno pah!!!
Pronto agora a sério VIVAM AS BICICLETAS!!!!!
pois realmente, não entendo a embirrancia com o amolador. quisera eu ter um aqui no bairro que muitas vezes muita falta me faz uma faquinha pos bifes! alem disso porque haveriam as tão nobres profissoes tradicionais desaparecer apenas porque és dotado de um pavilhão auditivo digno de um qq desenho animado que não vou nomear pra não ferir a tua susceptibilidade, mas que digo só que é mamifero, voa com os pavilhoes auditivos e anda no circo!!
Enviar um comentário
<< Home