Palavras, leva-as o vento...ou a chuva. Porque é que tem de ser só o vento a levá-las?
O que estão prestes a ler aqui é nada mais nada menos do que a pérola da música contemporânea. Vocês vão chorar, e garanto-vos, não é de alegria.
[aos gritos] UM, DOIS, TRÊS, QUATRO...
Quando eu vi olhos de ameixa
E a boca de amora silvestre
Tanto mel, tanto sol
Nessa tua madeixa
Perfil sumarento e agreste
Foi, a certeza que eras tu
O meu doce de uva e noz sobre a mesa
O amor de morango e cajú
Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá, tenho sede
Quero o teu amor de água fresca
Tens na pele travo a laranja
E no beijo três gomos de riso
Tanto mel, tanto sol
Fruta, sumo, água fresca
Provei e perdi o juízo
Foi, na manhã acesa em ti
Abacate, abrunho e pêra francesa
Romã, framboesa e kiwi
Caros leitores, compreendo que a vossa vontade em me sovarem até á exaustão deve ser tremendamente grande, mas eu não resisti.
Este podia ser um momento nostálgico. Mas não. É simplesmente um momento estúpido.
Esta canção faz parte do imaginário do português. Quer queiramos quer não, todos temos na mente esta imagem: Dina a cantar o "Peguei, trinquei".
Havia duas coisas que me metiam medo até há bem pouco tempo. Uma era o catálogo da loja d-mail e a outra era cruzar-me com José Castelo-Branco na rua (graças a Deus esta última nunca aconteceu). No entanto, pude constatar que há também uma terceira coisa que me mete medo: a canção acima descrita.
Além de ser uma digna "boca-de-porco", pois Dina misturava uva e noz em doce e comia, ao mesmo tempo, morangos e cajú (o que, suponho, lhe deve ter dados grandes dores de barriga e uma pequena obstipação crónica) - se não sabem o que quer dizer "obstipação" perguntem a um médico, é que foi uma médica que mo ensinou e agora digo sempre isto em vez da outra palavra, bem mais feia, por sinal. Ok, diarreia não é uma palavra assim tão feia.
Mas há mais. Amor de água fresca é um erro de português. Não sei. Há algo que não bate certo. É quase como que tentar entender inductâncias de desacopolamento de cabos coaxiais. (Sim, não sei o que se passou na minha mente nesta última linha, mas que foi grave, isso foi).
Outra. Abrunho. A única música do mundo que tem a palavra "abrunho".
Palmas para Dina.
E sim, não consigo fazer pior. Após a inclusão da palvara "diarreia" num texto meu, cheguei ao estado de parvoíce absoluta. Resta-me esperar que a próxima palavra a inserir num texto meu não seja "beterraba".
[aos gritos] UM, DOIS, TRÊS, QUATRO...
Quando eu vi olhos de ameixa
E a boca de amora silvestre
Tanto mel, tanto sol
Nessa tua madeixa
Perfil sumarento e agreste
Foi, a certeza que eras tu
O meu doce de uva e noz sobre a mesa
O amor de morango e cajú
Peguei, trinquei e meti-te na cesta
Ris e dás-me a volta à cabeça
Vem cá, tenho sede
Quero o teu amor de água fresca
Tens na pele travo a laranja
E no beijo três gomos de riso
Tanto mel, tanto sol
Fruta, sumo, água fresca
Provei e perdi o juízo
Foi, na manhã acesa em ti
Abacate, abrunho e pêra francesa
Romã, framboesa e kiwi
Caros leitores, compreendo que a vossa vontade em me sovarem até á exaustão deve ser tremendamente grande, mas eu não resisti.
Este podia ser um momento nostálgico. Mas não. É simplesmente um momento estúpido.
Esta canção faz parte do imaginário do português. Quer queiramos quer não, todos temos na mente esta imagem: Dina a cantar o "Peguei, trinquei".
Havia duas coisas que me metiam medo até há bem pouco tempo. Uma era o catálogo da loja d-mail e a outra era cruzar-me com José Castelo-Branco na rua (graças a Deus esta última nunca aconteceu). No entanto, pude constatar que há também uma terceira coisa que me mete medo: a canção acima descrita.
Além de ser uma digna "boca-de-porco", pois Dina misturava uva e noz em doce e comia, ao mesmo tempo, morangos e cajú (o que, suponho, lhe deve ter dados grandes dores de barriga e uma pequena obstipação crónica) - se não sabem o que quer dizer "obstipação" perguntem a um médico, é que foi uma médica que mo ensinou e agora digo sempre isto em vez da outra palavra, bem mais feia, por sinal. Ok, diarreia não é uma palavra assim tão feia.
Mas há mais. Amor de água fresca é um erro de português. Não sei. Há algo que não bate certo. É quase como que tentar entender inductâncias de desacopolamento de cabos coaxiais. (Sim, não sei o que se passou na minha mente nesta última linha, mas que foi grave, isso foi).
Outra. Abrunho. A única música do mundo que tem a palavra "abrunho".
Palmas para Dina.
E sim, não consigo fazer pior. Após a inclusão da palvara "diarreia" num texto meu, cheguei ao estado de parvoíce absoluta. Resta-me esperar que a próxima palavra a inserir num texto meu não seja "beterraba".
4 Comments:
Como é possível que te tenha escapado o aspecto mais importante a destacar nessa letra?! Toda a gente sabe que a Dina, ao escrever essa música, queria demonstrar o seu amor por um dos quadros de Arcimboldo.
Peço perdão por tamanha falta!...desconhecia tal facto!...mas estamos sempre a aprender. Quer dizer, eu nunca aprendo nada, mas pronto.
arcimboldo? sim, também é verdade mas ela também quis homenagear cesário verde, claro está...
será k fui a unica k ficou histéricamente contente kd viu aki postada a letra da musica??!!!
yah sintam-se felizes e superiores p serem mtu adultos e dzerem mal da musica: mas eu juro k kd cmecei a ler a letra da musica dei p mim a ser uma pita d novo e a cantar esta musica k nem doida!!
sr david apzar da finalidade do seu post n ser essa: OBRIGADA por me proporcionar este momento d tamanha alegria!!!
(alguem tem esta musica k m possa mandar??)
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