quinta-feira, junho 30, 2005

Verdade televisiva, onde estás?

Chamem-me estúpido, chamem-me o que quiserem. Pronto, ‘stá bem, o que quiserem também não, porque há nomes bem feios e ordinários e eu sou uma pessoa sensível e depois fico triste e magoado.
É verdade. Assusta-me o facto de a maior estação de televisão do mundo – sim, a TVI, ou pensavam que eu ia escrever CNN ou BBC? – ocultar verdades ao espectro (o que quer que isso queira dizer em concreto) televisivo.
Ontem, ás oito da noite, fez-se luz no meu ser. Sim, voltei a por os dedos na tomada do secador da casa de banho depois de tomar duche. Mas além disso, houve algo que me despertou a atenção. Quem é o Jornal Nacional? Esta é a questão que assola as mentes dos portugueses. Ok, dos lisboetas. Dos habitantes do bairro de Alfornelos? Das três famílias que ainda vêm o Jornal Nacional com prazer... ok, de mim.
O que se passa é que quando Manuela Moura Guedes inicia mais uma odisseia jornalística, apresenta-se. Ela diz, e passo a citar (e agora não se esqueçam de ler o que vou escrever a seguir em voz alta o suficiente para se ouvir num raio de 300 metros, com a boca bem aberta, olhos esbugalhados e ar ameaçador): - “Boa noite, eu sou a Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional”. Por “este” entende-se um pronome demonstrativo, designativo da pessoa ou coisa que está perto de quem fala (do lat. iste-, «id.») – definição encontrada num dicionário que não vou dizer qual é porque eles não me pagam para isso.
Ora, se Manuela Moura Guedes apresenta o Jornal Nacional, porque raio é que nunca o conhecemos? E porque é que nunca o vimos? Quando ela dissesse: - “(...) e este é o Jornal Nacional”, devia de haver uma câmara que apontasse para alguém. Isto revolta-me (ponto de exclamação...indignação)! Quem é que o Jornal Nacional pensa que é para não dar a cara? Ao menos punham-lhe uma daquelas vozes distorcidas – gosto particularmente quando é uma mulher, que graças aquela tecnologia fica com a voz mais grave que a de João Malheiro – e esbatiam-lhe a cara (graficamente, claro). Aí a verdade jornalística viria ao de cima. Isso far-me-ia feliz em meu coração.

Agora com licença que eu tenho de ir tirar os rolos do cabelo (já estou a queimar o couro cabeludo).
Se é couro, não devia ser cabeludo, certo? O couro não é liso? Basta!

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

hmm... nc tinha pensado nisso... e agr? nc mais vou ver o jornal nacional d a mma maneira!!!

agr sim fez-se luz na mnh cabeça e compreendi realmnete a dimensão do drama: cm eh k eu posso deixar d ver o jornal nacional da mm maneira se eu n sei kem ele é?!

kk pxoa agr pode ser um hipotético jornal nacional!! ptt.. a partir d hj se eu olhar p alguem d uma forma eskisita (mais k o habitual) já sabem u k xtou a pensar!!!

6:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Huum... Se calhar a Manuela Moura Guedes comeu o Jornal Nacional.

Jornal Nacional: "Porque é que tens uma boca tão grande?"
Manuela Moura Guedes: "É para te comer melhoooor..."

10:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Rapaz!Tu és um espectaculo!Verdad ms nc semelhant coisa m tinha passado pla cabeça!Verdad seja dita tmb ñ sou mt curiosa,ms tmb kem é k ker conhecer alguém xamado Jornal Nacional???E dps lembrei-m d outra coisa...Será o Jornal Nacional alguma coisa ah massa Nacional k é boa ("O k é Nacional é bom!")Será o Nacional marido ou irmão ou até pai da massa???Será ele tmb bom?S for tnho realment k propor um abaixo assinado pa k a TVI o mostre pá gent ver e d preferência "olhar cas mãos"!Gand frase esta d gand colega universitária!Ou será k ele ñ é bom, ms sim desgastado e k suja as mãos cm akeles Jornais antigos e daí provir o nome ficando c Nacional do pai k exe sim era um gand homem?
Agr sou eu k tou curiosa, mt curiosa. Alguma proposta pa descobrirmos kem ele é???
:D

10:47 da tarde  

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